É preciso estar atento a alterações de humor e comportamento
Os sinais
iniciais de estresse costumam aparecer em atividades do dia a dia. O que antes
parecia simples passa a ser complicado. O que dava satisfação começa a irritar.
O que era visto como conquista transforma-se em derrota. O pior é que muitas
dessas mudanças não são notadas, justamente porque a pessoa está estressada e
não tem condições de julgar os problemas com equilíbrio, o que faz a bola de
neve aumentar. "A maioria das pessoas só se dá conta quando surge alguma
doença", afirma a psicóloga Fátima Bitencourt. Em vez de esperar até que
patologias como depressão, asma, gastrite, infarto e
alguns tipos de câncer se desenvolvam, fique atento às alterações de
comportamento.
O neuropsiquiatra
Rubens Pitliuk, do Hospital Albert Einstein, cita alguns dos itens aos quais se
devem prestar atenção: diminuição do rendimento na escola ou no trabalho,
insatisfação, irritabilidade, indecisão, julgamentos errados, piora na
organização, insônia, sono agitado, falhas de
concentração e memória, uso de finais de semana para colocar o serviço em dia,
dedicação de cada vez mais tempo ao trabalho e menos ao lazer, diminuição de entusiasmo
e sensação de monotonia.
Depois desses sinais, vêm os sintomas propriamente ditos. De acordo com Pitliuk, são eles: cansaço, ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre e diarreia, gases, gastrites, úlceras, baixa de resistência, infecções, gripes, herpes, pressão arterial alta, derrame, infarto, dores de cabeça, musculares e na coluna, entre outros.
Depois desses sinais, vêm os sintomas propriamente ditos. De acordo com Pitliuk, são eles: cansaço, ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre e diarreia, gases, gastrites, úlceras, baixa de resistência, infecções, gripes, herpes, pressão arterial alta, derrame, infarto, dores de cabeça, musculares e na coluna, entre outros.
Fátima
explica que há uma progressão dos sintomas até se chegar à Síndrome de Burnout,
ou esgotamento físico e mental. Segundo a especialista, o ideal é que um grupo
de profissionais, formado por médicos, psicólogos e neuropsicólogos, avalie a
situação. Mas a escala abaixo pode ajudar a identificar em que nível de estresse a pessoa se encontra.
1 - Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
2 - Descaso com as necessidades pessoais;
3 - Atividades básicas como comer, dormir e sair com os amigos perdem o sentido;
4 - Sintomas emocionais como irritação, impaciência e ansiedade aparecem;
5 - O portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
6 - Necessidade de isolamento;
7 - Nesta fase, as outras pessoas são completamente desvalorizadas e tidas como incapazes. Além disso, o indivíduo pode ter agressividade, vazio interior e depressão;
8 - Marcas de indiferença e desesperança surgem;
9 - A vida perde o sentido e o colapso físico e mental acontece;
10 - A pessoa pode ver ou não que seu caso é de emergência e necessita ajuda médica e psicológica.
1 - Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
2 - Descaso com as necessidades pessoais;
3 - Atividades básicas como comer, dormir e sair com os amigos perdem o sentido;
4 - Sintomas emocionais como irritação, impaciência e ansiedade aparecem;
5 - O portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
6 - Necessidade de isolamento;
7 - Nesta fase, as outras pessoas são completamente desvalorizadas e tidas como incapazes. Além disso, o indivíduo pode ter agressividade, vazio interior e depressão;
8 - Marcas de indiferença e desesperança surgem;
9 - A vida perde o sentido e o colapso físico e mental acontece;
10 - A pessoa pode ver ou não que seu caso é de emergência e necessita ajuda médica e psicológica.
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